Um inferno em mim.












Dia desses, a vida me cavou uma encruzilhada. E dela não consigo sair.

Vejo-me no inferno terreno.

De ter que ir para onde não quero

E para onde gostaria, não voltarei jamais,

Embora a relatividade einsteniana díga que é possível.


Mergulhei no inferno e ele não é quente,

Tem a temperatura da palma das minhas mãos.

Ele não é vermelho: é azul do céu, com árvores.

Tem até sorrisos!


Nele não há diabretes nem diabritos.

Tem gente, muita.

Alguns solitários, outros em grupo, em grupos, em cópulas.


Daqui não se foge!

Nem eu posso,

E nem vocês.




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